08 setembro 2005

POLÔNIA

CRACÓVIA - POLÔNIA


Ao sul, Cracóvia (Krakow, em polonês e inglês), terceira maior cidade com 850 mil habitantes, foi a primeira capital da Polônia, de 1040 a 1596.

Possui o mais rico complexo de monumentos históricos do país. Entre as grandes cidades polonesas, é uma das que foi menos destruída na Segunda Guerra (graças à intervenção soviética contra os alemães), o que pode ser conferido em sua arquitetura antiga.

O seu centro histórico faz parte da lista do Patrimônio Histórico da Humanidade da Unesco.

Outra construção tombada como patrimônio é bem menos orgulhosa à humanidade e se encontra na vizinha cidade de Oswiecim (Auschwitz), onde se escreveria uma das páginas mais negras da história da civilização.

Cracóvia - Polônia


O marco da cidade e seu ponto de referência é a praça Rynek Glówny, com o mercado e a Mariacki Cathedral com suas torres gêmeas ao lado. Da praça, pode-se passar pela chamada rota real (Royal Route) que vai até o castelo Wawel. Também é possível visitar o bairro Kazimierz que era o antigo gueto judeu da cidade, mostrado no filme A Lista de Schindler.


Barbakan Perto do monumento fica a fortaleza que servia como defesa da cidade, construída em 1498 com paredes de 3 metros de espessura e 7 torres de vigia.


Brama Florianska (Florian's Gate) Parte do muro que protegia Cracóvia em outras épocas. É local de uma grande variedade de obras e pinturas de artistas locais.


Mariacki Cathedral (St. Mary's Church) Em frente ao mercado. Torres gêmeas com 6 capelas internas destacando o altar de madeira construído no séc. 14 e que levou 14 anos para ficar completamente pronto, com cenas da Bíblia e seus painéis que podem ser abertos como janelas. Pode-se subir os 239 degraus da torre e lá de cima escutar o toque do trompeteiro que acontece a cada hora.


Torre da Prefeitura (Town Hall Tower) Ao lado do mercado. é o que sobrou da prefeitura ali existente no séc. 15. O topo oferece uma boa vista de toda a praça central


Rynek Glówny é a praça central cuja principal atração é o mercado (Cloth Hall) que foi construído nos séculos 13 e 14 em estilo gótico, e reformado em estilo renascentista depois de um incêndio no século 16. Abriga hoje em seu interior banquinhas de artigos típicos e souvenirs. Na parte de cima do mercado fica a Galeria de Arte Polonesa, com entrada em frente às torres gêmeas. A galeria constitui-se de pinturas e esculturas polonesas do séc. 19.


Cloth Hall - Mercado da Rynek


Kosciol sw. Piotra i Pawla (Church of St. Peter and St. Paul). Igreja concluída em 1616 pelos jesuítas, é a primeira em estilo barroco de Cracóvia. Em frente, esculturas dos 12 apóstolos datadas do séc. 18


Wawel Castle A história do castelo se confunde com a da civilização ocidental. Há indícios de povoamento datados de antes de Cristo. No séc. 10 era o trono dos reis da Polônia. Entre os séc. 14 e 16 foi um dos mais importantes centros políticos e culturais europeus. Pode-se visitar o Royal Chambers com exposição dos quartos do séc. 16 e 17 além de tapeçaria flamenga e móveis italianos; Crown Treasury and Armoury com exposição de tesouros, insígnias e decorações dos reis da Polônia, datados do séc. 3 ao 18, e armas do séc. 15 ao 18; Oriental Art com exibição de trabalhos artísticos manuais com destaque para os trabalhos turcos do séc. 17; Lost Wawel as partes mais antigas do castelo, onde foram feitas escavações e descobertas de objetos arqueológicos e de decoração e Dragon's Den uma caverna jurássica que segundo a lenda foi habitada por um dragão.


Wawel Castel - é o complexo localizado em cima de um morro no final da ul. Grodzka, onde os chamarizes são o castelo e a catedral, além de outras atraçõees e museus.


Wawel Cathedral


Wawel Cathedral. Catedral onde foi realizada a coroação de monarcas poloneses. Mesclando os estilos gótico e romanesco, exibe vários trabalhos de artistas italianos. Destaque para as capelas Holy Cross com a tumba de Casimir Jagiellon e a Sigismund com o seu mausoléu. Também na catedral pode-se visitar Royal Tombs com as tumbas de vários heróis e figuras importantes da história polonesa.


Cemitério Judeu


Vai um Algodão Doce aí ?



Banda Hassidica


Izaaka Sinagoga (Isaac Synagogue). Exposição de filme e fotos mostrando os abusos que os judeus sofreram durante a Guerra.


Kazimierz - Bairro Judeu


Kazimierz: Bairro onde ficava antigamente o gueto da comunidade judaica. Fundado em 1335, os judeus somente iriam morar lá em 1494, quando foram expulsos do centro da cidade por ordem da Corte.


Sinagoga Remuh. É a sinagoga mais frequentada da cidade e o seu cemitério, de 1533, é um dos únicos da Europa que permaneceu intacto após a Guerra.

AUSCHWITZ - POLONIA


Na entrada, uma frase em alemão, mostrando a grande farsa: Arbeit Macht Frei ("O Trabalho Liberta").


Auschwitz, em polonês Oswiecim, foi o maior campo de concentração de prisioneiros montado pelos nazistas. Localizado ao sul da Polônia a poucos quilômetros da fronteira com a Eslováquia, Auschwitz constituído de três unidades: o campo de prisioneiros, o campo de extermínio e o campo de trabalhos forçados. Acredita-se que o local foi escolhido por Hitler para localização do campo devido ao complexo entroncamento ferroviário que ligava os campos aos quatro cantos da Europa, facilitando logisticamente o fluxo de prisioneiros de todos os países conquistados. A primeira dessas três, o campo de prisioneiros, foi construída por Heinrich Himmler, chefe da SS, a tropa paramilitar nazista, em 27 de abril de 1940. Logo houve necessidade de ampliá-la, acrescentando-se as outras duas. O complexo passou a contar com cerca de 300 galpões para abrigo dos prisioneiros, e quatro grandes Badeanstalten (salões para banho) onde a injeção de gás exaladas através de falsos chuveiros matava os prisioneiros nus; um Leichenkeller (celeiro para os cadáveres) , e um Ascherungsofen (forno crematário) onde os corpos eram reduzidos a fumaça e cinzas.


Ao chegar, os prisioneiros passavam por uma triagem em que eram separados os aptos para o trabalho forçado, ou que poderiam interessar às pesquisas médicas no hospital do conjunto, e os não selecionados eram encaminhados diretamente aos "banheiros"
O comandante central dos campos de Auschwitz foi o capitão Rudolf Franz Hoss e o chefe das pesquisas médicas o médico Josef Mengele, este mais tarde refugiado no Brasil onde morreu.


Com o avanço das tropas russas em fins de 1944 e início de 1945, os campos de Auschwitz foram sendo evacuados, e os prisioneiros levados para campos de concentração no oeste. As tropas soviéticas encontraram 7.650 prisioneiros doentes e famintos quando lá chegaram em fins de janeiro de 1945. As estimativas divulgadas são de que 1,1 a 1,5 milhões de pessoas morreram em Auschwitz; 90 por cento delas judeus.


Apesar dos nazistas terem destruído boa parte dos campos ao recuarem da Polônia em 1945, muito de Auschwitz I, o estacionamento dos prisioneiros, e de Auschwitz II (Birkenau), dos fornos crematórios, restou intacto e foi transformado em museu e memorial., e o complexo tem a proteção da UNESCO desde 1979.


Crematorio de Auschwitz


Sapatos de prisioneiros


Latrinas coletivas


Celas em Auschwitz


Celas em Auschwitz


Galpões de Auschwitz


Beliches aonde os prisioneiros dormian


A esquerda se encontra a cozinha do campo de concentração


Cercas eletrificadas


Guarita de Vigia