05 maio 2005

¡ Viva Mexico !

O Carnaval de Finados
No México, o dia dos mortos não é de luto. Os entes queridos são lembrados, em casa e nos cemitérios, com muita festa e música
Na maioria dos lugares deste mundo, 2 de novembro é um dia de tristeza, de roupas pretas, de músicas dolentes. No Dia de Finados, igrejas dobram os sinos, os pais censuram os gritos e traquinices das crianças, os cemitérios enchem-se de parentes e amigos que vão dolorosa ou resignadamente chorar ou relembrar os entes queridos. Há um país, no entanto, em que a época de Finados não é tempo de luto. É o México, onde as famílias reverenciam seus mortos num ambiente de festa e alegria, tocando suas músicas preferidas e enchendo túmulos e altares caseiros com oferendas como tequila e as comidas que os defuntos mais gostavam.

Teotihuacán
Teotihuacán situa-se a 48 km da Cidade do México, no centro do país
Os 20 km² da cidade de Teotihuacán são a obra-prima dos astecas, um povo hábil em obras monumentais. No legado dessa civilização singular, destacam-se as Pirâmides do Sol e da Lua. Comno duas respeitáveis anciãs, elas guardam os mistérios de um local onde deuses e seres humanos se encontraram.
Desde a sua construção, no século II a.C., Teotihuacán esteve envolta em uma aura divina. Situada em um vale cercado de montanhas e sobre uma rede de cavernas subterrâneas, Teotihuacán, ou "lugar dos Deuses", era considerada o berço do Sol, da Lua e do próprio tempo. Exemplo máximo da interação entre ambiente natural e criação humana, a Pirâmide do Sol foi erguida sobre uma caverna em forma de trevo de quatro folhas, o que lhe imprimiu caráter sagrado, com seus 222x225 metros de largura por 63 de altura.Seus construtores ainda projetaram a obra parar que a luz do sol incidisse verticalmente em seu centro em determinados dias . Segundo maior edifício do vale, a Pirâmide da Lua possui estilo típico de Teotihuacán: a combinação de planos inclinados e horizontais, talud-tablero, ela mede 120x150 metros de largura e 43 metros de altura.



Destruíção, Mistério e Glória
O século VIII marcou o apogeu de Teotihuacán, que abrigou mais de mil pessoas. As largas ruas seguiam um traçado tão rígido que foi preciso desviar o curso de um rio para que não interferisse no paralelismo das vias. Além de Templos, edíficios administrativos e residenciais, Teotihuacán contava com dois locais para reuniões - A Cidade e o Grande Conjunto. Misteriosamente destruída por um incêndio, a cidade influenciou o Império Asteca, séculos mais tarde. Prova disso é que o último imperador asteca , Montezuma II, peregrinava desde a capital do império Tenochtitlán, até as ruínas de Teotihuacán, distante cerca de 50 km. No entento, a fé do governante não foi capaz de conter a conquista espanhola no século XVI.

Os astecas
Era um povo autóctone do México que fundou um império no século XV.

História: Vindos do Noste, os astecas ou mexicas, ramo dos chichimecas, penetratraram no atual vale do México no séc. XIII< onde fundaram, em 1325, a cidade de Tenochtitlan (hoje cidade do México) e se organizaram em cidades-estados. Em 1428, formaram uma federação dos reinos de Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopán, dominada por um soberano asteca que ocupou gradualmente as regiões vizinhas submetendo, até o início do séc. XVI, quase todo México central. Extremamente próspero, altamente hierarquizado, esse Estado tornou-se uma monarquia aristocrática dominada pela religião. Em 1519 começou a conquista espanhola; a resistência foi dirigida pelo imperador Montezuma II, que foi morto(1520), da mesma forma como seu sucessor Cuahtémoc(1520-1525), pelos conquistadores que, comandados por Costés, aniquilaram o império. A célula da sociedade era o clã, formado por pessoas de uma mesma linhagem e governado por um ancião. Possuíam divindades particulares, formação militar e a terra era considerada como domínio estatal do qual os indivíduos tinham usufruto, devendo pagar tributos e prestar serviços à nobreza e ao soberano. A autoridade política, militar e religiosa centralizava-se nas mãos de um chefe supremo, sempre escolhido na mesma linhagem. A centralização era marcada por uma rede de estradas muito desenvolvida. Com o tempo foi-se acentuandoa separação entre a nobreza ( não hereditária e isenta de impostos) e o povo, formando-se grupos sociais novos e privilegiados: funcionários, artesãos, mercadores. Abaixo deles estavam os cidadãos livres, mas submetidos ao tributo e à corvéia; os homens sem terras, trabalhando para um senhor e, abaixo de todos, os escravos.
No topo dessa estrutura estava o soberano, assistido por um primeiro-ministro(que era ao mesmo tempo juiz supremo e comandante do exército) e por quatro conselheiros eleitos juntamente com o soberano. A nobrza não era uma casta inteiramente fechada, sendo possível a ascenção a seus quadros aos indivíduos que se distinguissem em façanhas guerreiras.

-Economia:
Hábeis agricultores, os astecas conheciam o alqueive (isto é, a prática de deixar terras agrícolas em repouso em certos períodos para recuperar sua força produtiva) e a irigação; cultivavam jardins flutuantes e procediam a divisão periódica das terras.Suas principais culturas eram o milho, favas feijão, melões, baunilha, pimentas, abóboras, etc. A criação de animais era restrita(cães e perus), e o comércio era muito desenvolvido, fundado sobre a troca de produtos manufaturados na capital e matérias-primas produzidas nas províncias. A metalurgia do ouro, da prata, do cobre e do estanho também era muito desenvolvida. Os tributos em espécie, pagos pelas 35 províncias, forneciam grandes riquezas, que eram acumuladas nos armazéns reais.

Ainda em Teotihuacan




Agave - Frutos que dá origem à Tequila

TEQUILA : é uma aguardente mexicana que tal como o Cognac ou o Porto tem uma região própria.
É oriunda das cidades de Tequila, Arenal, Anatitla, Aranda e da região de Guadelajara, no estado de Jalisco. Produz-se desde o tempo dos astecas.
A Tequila é proveniente do fruto dos cactos que se chama "Agave".
Este fruto leva dez a doze anos a amadurecer e pode atingir os 50 kg de peso, 60 cm de altura e 45 cm de diâmetro.
Os "Agave" são cortados e cozidos a vapor por um período não inferior a vinte e quatro horas. Em seguida são esmagados e prensados. O líquido fermenta durante dois dias, depois de lhe serem adicionados água, açúcar e leveduras.
A Tequila é obtida em dupla destilação em "Pot Still" num alambique de tipo "Charentais".
A Tequila também pode ser envelhecida em cascos de carvalho (nomeadamente por um período de nove anos) onde adquire uma cor amarela-pálida. Esta Tequila tem a designação de Gold.
As melhores tequilas são as que têm a designação "Anejo" (envelhecidas).
Para poderem ter esta designação o seu período de envelhecimento deve ser no mínimo de três anos.
Quando a Tequila é envelhecida por um período superior a dez anos torna-se um pouco amarga e atinge preços na comercialização só equiparados pelos melhores cognacs.
A graduação alcoólica da Tequila é de 38º a 45º.


Apresentação Asteca no Zócalo (Praça Central)

A Plaza de la Constituición, ou Zócalo, o centro histórico e marco zero da Cidade do México, não é só uma das maiores praças do mundo, mas contém todos os símbolos históricos, políticos e sociais do país.

A praça ostenta uma imponente bandeira mexicana no centro e é rodeada pela Catedral Metropolitana, pelo Palácio Nacional, além de outros prédios públicos, restaurantes, lojas e feiras. Ao lado há um templo asteca e as ruas estão repletas de ambulantes vendendo todo tipo de produto típico do folclore mexicano.

A sede do governo é o símbolo da dominação do espanhol Hernán Cortés sobre a cidade asteca de Tenochtitlán e seu imperador, Montezuma. Cortés soterrou o palácio de Montezuma e construiu a sua casa em cima, em modelo renascentista.

No interior do prédio que abriga o gabinete do presidente estão pintados diversos murais de Diego Rivera, que retratou entre 1929 e 1935 sua visão da história do país.

As obras foram feitas após a Revolução Mexicana e os murais mostram uma visão engajada da história, ilustrando um conflito entre “heróis” (povos pré-hispânicos, líderes da independência e revolucionários) e “vilões” (colonizadores, conservadores e capitalistas).

Nos fundos do palácio há mais uma representação do país. O jardim tem exemplares de todas as espécies de cacto do México.

Catedral Metropolitano - Cidade do Mexico - Downtown

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