05 maio 2005

História: Vindos do Noste, os astecas ou mexicas, ramo dos chichimecas, penetratraram no atual vale do México no séc. XIII< onde fundaram, em 1325, a cidade de Tenochtitlan (hoje cidade do México) e se organizaram em cidades-estados. Em 1428, formaram uma federação dos reinos de Tenochtitlan, Texcoco e Tlacopán, dominada por um soberano asteca que ocupou gradualmente as regiões vizinhas submetendo, até o início do séc. XVI, quase todo México central. Extremamente próspero, altamente hierarquizado, esse Estado tornou-se uma monarquia aristocrática dominada pela religião. Em 1519 começou a conquista espanhola; a resistência foi dirigida pelo imperador Montezuma II, que foi morto(1520), da mesma forma como seu sucessor Cuahtémoc(1520-1525), pelos conquistadores que, comandados por Costés, aniquilaram o império. A célula da sociedade era o clã, formado por pessoas de uma mesma linhagem e governado por um ancião. Possuíam divindades particulares, formação militar e a terra era considerada como domínio estatal do qual os indivíduos tinham usufruto, devendo pagar tributos e prestar serviços à nobreza e ao soberano. A autoridade política, militar e religiosa centralizava-se nas mãos de um chefe supremo, sempre escolhido na mesma linhagem. A centralização era marcada por uma rede de estradas muito desenvolvida. Com o tempo foi-se acentuandoa separação entre a nobreza ( não hereditária e isenta de impostos) e o povo, formando-se grupos sociais novos e privilegiados: funcionários, artesãos, mercadores. Abaixo deles estavam os cidadãos livres, mas submetidos ao tributo e à corvéia; os homens sem terras, trabalhando para um senhor e, abaixo de todos, os escravos.
No topo dessa estrutura estava o soberano, assistido por um primeiro-ministro(que era ao mesmo tempo juiz supremo e comandante do exército) e por quatro conselheiros eleitos juntamente com o soberano. A nobrza não era uma casta inteiramente fechada, sendo possível a ascenção a seus quadros aos indivíduos que se distinguissem em façanhas guerreiras.