Por fim, outra coisa que particularizava a prática do Tlachtli neste sítio em relação aos outros era o fato de os times terem um capitão. Este era, ao que parece, o único habilitado a fazer o ponto, talvez por ser o jogador mais experiente, o que tornava as partidas certamente mais demoradas ainda. No final da disputa. Os times se posicionavam em fila atrás de seus capitães e estes se posicionavam um de frente para o outro; então, o capitão do time perdedor decapitava o capitão do time vencedor. Essa prática pode parecer absurda aos olhos de pessoas como nós, mas devemos ter em mente que, na cultura Maia, a morte através do sacrifício era considerada honrosa para o sacrificado, sendo assim, ele não morria, mas se tornava imortal. Isso é comprovado pelo conjunto de colunas que se encontram na cidade. São colunas com quatro faces e em cada uma delas há a escultura de um indivíduo. Cada um desses indivíduos foi um felizardo sacrificado por ter conseguido marcar o gol.

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